WELSH COB
Da raça galiceno
GALICENO
O Galiceno, pónei do México, é outro exemplo do legado espanhol às
Américas. A partir de 1950, a raça se espalhou para o norte, passou aos Estados
Unidos, e foi reconhecida no país em 1958. É vista como ‘ponte’ ideal para
jovens cavaleiros, transição póneis para cavalos.
Criação: O Galiceno, como o nome indica, originou-se na Galícia,
província do noroeste da Espanha, afanada, desde a antiguidade, por seus cavalos
de andadura macia. O Galiceno actual ainda se distingue por essa qualidade e
pela rapidez, muito louvada na Inglaterra elisabetana. Os ancestrais desses
‘cavalinhos’ estariam entre os equídeos trazidos pelos espanhóis da Hispaniola
para o continente no século XVI, talvez descendentes das Sorraias e Garranos
(diferentes nomes para o mesmo cavalo) indígenas da Península Ibérica.
Características: O Galiceno é resistente e robusto, tratável,
inteligente, versátil. Sua natural agilidade e velocidade lhe garantem a
popularidade como pónei de rancho e de competições. É usado como animal de
transporte.
Influência: Espanhol: Contribui para a sua aparência, constituição e
espírito.
Altura: cerca de 1,42m.
Cores: Todas, Desde que Uniformes
Usos: Sela, Tiro
Da raça frederiksborg
FREDERIKSBORG
No século XVI, a Dinamarca era um
dos centros principais de criação de elegantes e activos cavalos de sela e de
cavalos de batalha de grande categoria. Esses cavalos, ditos ‘Frederiksborgs’,
eram produto de uma coudelaria fundada pelo rei Frederico II, em 1562. Pluto,
cavalo branco ‘Espanhol’, e um dos fundadores da linhagem Lipizzaner que leva o
seu nome, era um Frederisborg, nascido no haras da corte da Dinamarca em 1765.
Criação: A raça descende
efectivamente de cavalos Espanhóis. Só posteriormente se acrescentaram a essa
base de elementos de cavalos afins, Napolitanos, (Nápoles esteve sob o domínio
espanhol de 1503 a 1734). No século XIX ocorreram outros cruzamentos agora com
garanhões Árabes e mestiços (halfbred) Ingleses. O resultado foi um esplêndido cavalo de
montariam, empregado com êxito para melhorar outros cavalos do país, como o
Jutland. A exportação indiscriminada exauriu, porém, as caudelarias do reino,
que passaram a criar PSI – e araç original por pouco não desaparecia. Durante
algum tempo, criadores independentes asseguraram a sobrevivência dos
Frederiksborgs, embora reduzidos a puxadores de carruagens. Mas a crescente
demanda de cavalos de sela acabou por generalizar a criação de PSI, e é
improvável que ainda existam representastes legítimos da antiga raça.
Características: Embora cavalo de
sela, o Frederiksborg sempre conservou suas qualidades de cavalo de carruagem:
robustez e andadura aristocrática.
Influências: Espanhol:
Responsável pela elegância e pela presença majestosa.
Altura:
Cerca de 1,60m.
Cores: Castanho
Usos: Sela
Da raça quater horse
Quarto de
milha
O Quarto de milha, o primeiro de todos os cavalos americanos de raça, é
tido como “o mais popular do mundo”. Mais de três milhões estam registados na
American Quarter Horse Association, fundada em Forct Worth em 1941.
Criação: Seleccionada nos Estados Unidos da América, a partir dos
cavalos selvagens "Mustangs" de origem berbere e árabe, introduzidos
na América pelos colonizadores espanhóis. A partir de 1611, com a chegada de
algumas éguas vindas da Inglaterra, cruzadas com os garanhões
"Mustangs", deu como resultado animais compactos, extremamente
dóceis, muito musculosos e capazes de percorrerem
pequenas distâncias com mais rapidez que quaisquer outras raças. Sua selecção
foi direccionada para produzir animais de trabalho e lida com o gado,
tornando-o imbatível para a condução do gado e captura de reses desgarradas,
graças à sua velocidade em curtas distâncias. Actualmente cruzados com o Puro
Sangue Inglês dão excelentes animais de corrida, imbatíveis nas curtas
distâncias. O Quarto de Milha foi introduzido no Brasil em 1954, por iniciativa
da empresa King Ranch, na região de Presidente Prudente.
Características: Cavalos muito versáteis, dóceis, rústicos e
inteligentes com altura média de 1.52m,cabeça pequena, fronte ampla, perfil
recto, olhos grandes e bem afastados. Pescoço piramidal com linha superior
recta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo,
membros fortes e providos de excelente musculatura, olhos grandes e bem
afastados. Pescoço piramidal com linha superior recta, dorso e lombo curtos,
garupa levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de
excelente musculatura.
Influências: Espanhol: Contribui para a agilidade e solidez da
constituição. Thoroughbred: Melhorou a velocidade, a conformação e o movimento.
Altura: Entre 1,52 e 1,62m.
Cores: Todas, Simples
Usos: Sela, Lida com Gado
Da raça Thoroughbred
Thoroughbred
O Thoroughbred (ou PSI) é a raça de corrida que vemos nos clube
jóqueis. É o mais veloz dos equinos e a base de uma imensa indústria
multinacional de criação e corridas.
Criação: A raça originou-se na Inglaterra nos fins do século XVII e
princípios do XVIII com a importação de cavalos Árabes da Arábia. Um facto
incrível é que todos os PSI do mundo são descendentes direitos pela linhagem
paterna de três garanhões puro-sangue Árabes: o Byerley Turco importado em
1684, o Darley Árabe em 1704 e o Ggolphin Árabe (algumas vezes impropriamente
chamado de Berbere) em 1731. Além desses três, houve muitos outros reprodutores
e matrizes Árabes, sendo que em sua origem a raça estava saturada de sangue
Árabe e em pequenas escalas de Berberes.
Características: Raça seleccionada para corridas curtas em distâncias
de mil a dois mil metros, em pistas planas, pilotados por leves jóqueis de
60kg. São animais muito velozes e bem proporcionados, possuindo grande
capacidade atlética e considerável vigor físico e mental. É corajoso, mas
também nervoso e excitável, com temperamento às vezes difícil.
Influências: Árabe: Velocidade, beleza e disposição atlética.
Contribuição decisiva. Berbere: Contribuiu com velocidade, ardor e grande
agilidade. Galloway: Deu contribuição mínima ao PSI.
Altura: Varia entre 1,62 e 1,67m
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão
Usos: Sela, Corridas planas, Desportos Hípicos
Da raça SADDLEBRED
SADDLEBRED
O mais famoso dos cavalos americanos, o Saddelebred já foi chamado
Kentuchy Saddler. Oriundo dos estados do sul, onde sempre teve múltiplas
aplicações, é tido hoje como um brilhante (se não amaneirado) cavalo de
exibição, quer como montaria, quer como animal de tiro.
Criação: O Saddlebred provém do velho Narragansett Pacer, cavalo de
utilidade nas plantações de Rhode island, e do Canadian Pacer, ambos
marchadores. A raça foi refinada e adquiriu a aparência que hoje ostenta e
tanta impressão causa pela velocidade e perfeição de movimentos graças à
introdução de sangue Morgan e Thoroughbred.
Características: Cavalo imponente, de grande presença e vivacidade, o
Saddlebred executa com perfeição as andaduras passo, trote e cantêr.
Chamaram-no, por isso three-gaited. As duas andaduras adicionais, exibidas por
um cavalo de cinco marchas (five-gaited) são a slow gait, em que ele se
pavoneia, arrogante; e a rack, que é um trote duro, acelerado, de tirar o
fôlego. Quando seus cascos são aparados normalmente, o Saddlebred pode ser
usado como montaria de passeio.
Influências: Thoroughbed: Qualidade, ímpeto, brilho nos movimentos.
Norfolk Roadster: Fonte de facilidade para o trote e da elegante silhueta.
Narragansett Pacer: Responsável pelas andaduras especiais. Espanhol:
Responsável pelas andaduras clássicas espectaculares, e também por sua
capacidade de resistência e robustez.
Altura: Varia entre 1,52 e 1,62m.
Cores: Todas, Simples
Usos: Sela, Tiro
Da raça orlov trotter
ORLOV TROTTER
Antes da revolução de Outubro, a
criação de cavalos estava nas mãos da aristocracia latifundiária. O notável
criador Conde Alexei Orlov criou o Orlov Trotter no seu haras de Kherenov.
Embora destinado às corridas, o Orlov foi também criado como cavalo de carruagem
e a auxiliar na agricultura.
Criação: O Conde Orlov começou o
seu programa de criação em 1778, cruzando um reprodutor árabe de cor branca,
Smetanka com uma variedade de éguas. Polken I, descendente direito de Smetanka
e filho de uma égua dinamarquesa Warmblood foi acasalado com uma égua holandesa
Warmblood, de cor russa gerando Bars I (1784), o fundador da raça Orlov. Bars I
foi, cruzado com éguas árabes, dinamarquesas, holandesas e inglesas mestiças.
Consegui-se o tipo desejado por endogamia com o próprio Sir fundador. Corridas e avaliações
sistemáticas de desempenho aperfeiçoaram a raça. Orlovs foram também cruzados
ocasionalmente com Standardbreds para obter Russian Troters, mais velozes porém
menos úteis.
Características: O Orlov é um
cavalo alto de compleição leve, é musculoso e muito bem proporcionado.
Influências: Norfolk Trotter:
Transmitiu uma constituição robusta e excelência do trote. Árabe: Usado para
refinar a ‘matéria prima’ rústica, de utilidade agrícola. Holandês: Porte
substância índole tranquila e estável. Thoroughbred: Maior capacidade física,
melhor acção e velocidade.
Altura: Cerca de 1,62m.
Cores: Tordilho, Castanho, Negro
Usos: Sela, Tiro
Da raça hunter(Caçador)
HUNTER (Caçador)
O ‘Caçador’ é um tipo de cavalo
peculiar à Inglaterra e à Irlanda. Não constitui, a rigor, uma raça, tendo em
conta que lhe faltam características comuns fixas e ele pode variar segundo as
exigências do país em que é montado. Num país de prados e cercas vivas – como
as famosas hedges da Grã-Bretanha, algumas com milhares de anos -, um
cavalo do tipo do Thoroughbred é que seria de desejar. Quando a velocidade não
é requisito essencial, um cavalo mestiço confiável e sensível, bom saltador, é
mais apropriado.
Criação: Os melhores cavalos de
caça são os criados na Inglaterra e na Irlanda, onde esse desporto faz parte da
vida rural há séculos. Cavalos de caça irlandeses e ingleses são, em geral,
produto do cruzamento de Irish Draughts com Thoroughbreds. Muitos têm também
sangue pónei, alguns de Cleveland Bay, outros, até, de cavalos de tracção
pesada. Seja qual for a mistura, os melhores caçadores têm sempre uma boa
proporção de sangue de Thoroughbred
para lhes dar coragem, velocidade e aptidões atléticas.
Características: Um cavalo de
caça deve ser bem proporcionado, saudável e dono de todos os atributos de
conformação de um bom cavalo de montaria. Deve ser equilibrado razoavelmente
rápido e audaz o bastante para enfrentar qualquer espécie de obstáculo nas
condições da sua função. Deve ser calmo, ter boas maneiras e constituição
robusta.
Influências: Thoroughbred:
Liberdade de acção de arrojo. Irish Draught: Ossatura (bone), substância e sensibilidade.
Cleveland Bay: Bone, porte, aptidão para o salto.
Altura: Entre 1,62 e 1,67m.
Cores: Todas, Inclusive compostas
Usos: Sela
Da raça falabella
Falabella
As causas naturais de pequenas estatura em equinos são de ordem
ambiental: severas condições climáticas combinadas com escassez de alimento. É
possível, no entanto, obter cavalos miniaturas ou de grande porte. Os de
pequeno porte têm sido criados pelo homem através da história, às vezes como
animais de estimação, outras simplesmente para satisfazer a curiosidade. O
melhor exemplo disso é o Falabella, considerando um cavalo miniatura e não um
pónei, pelas suas proporções e pelo seu caracter.
Criação: Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela
evolução da raça no rancho Recreio de Roça, nas imediações de Buenos Aires,
Argentina. Cruzaram-se os mais pequenos Shetland disponíveis com um PSI de
porte reduzido; e a partir dessa primeira operação, praticou-se a endogamia,
sempre com os menores exemplares obtidos por cruzamentos selectivo. O alvo
perseguido era um espécime equino quase perfeito, mas miniatura. Acontece, que
um processo desses pode resultar em defeitos de formação e uma indesejável
perda de vigor. Diz-se que os Falabellas são bons para o tiro mas não como
montaria. Um dos menores exemplares conhecidos foi a égua chamada Sugar
Dumpling, de Smith McCoy, de Roderfield, Virgínia, Estados Unidos. Media 51cm
de altura e pesava 13,6kg.
Características: Defeitos de formação como jarretes fracos, membros
tortos e cabeças pesadas são comuns em qualquer raça miniatura. E, no entanto,
os melhores exemplares de Falabella ostentam muitas das qualidades de um bom
Shetland . como animais de estimação, eles mostram-se afectuosos e
inteligentes. A sua pelagem pode apresentar atraentes padrões, inclusive
pintados.
Influências: Shetlands: A base foram os Shetlands, cruzados com
pequenos PSI.
Altura: Até 60cm.
Cores: Todas, inclusive combinadas.
Usos: Inovadores.
Da raça Clydesdale
Clydesdale
se encontra nobreza
sem arrogância. Onde existe amizade sem inveja. Onde está a beleza sem
vaidade. Graciosidade juntamente com o poder e força temperado com
delicadeza. Um servo constante, um lutador, sempre sem
hostilidade. Você esta diante de um cavalo Clydesdale.
O Clydesdale é uma raça de cavalos pesados de
grande porte, sinônimo da expressão "Horse Power", desenvolvidos
no início do século XIX pelos agricultores na região do Vale do Rio
Clydes no Lanarkshire (anteriormente distrito Clydesdale) na
Escócia. Ele foi criado para atender não só as necessidades dos
agricultores locais, mas também as necessidades do comércio de minas de carvão
de Lanarkshire e para todos os tipos de transporte pesado nas ruas de
Glasgow. Devido à sua boa reputação, o uso da raça logo se espalhou por
toda a Escócia e norte da Inglaterra.
Função: Apenas a tração
Altura: Em média 1,62m.
Pelagem: Predominantemente castanha, com as citadas manchas brancas;
quando o alazã é tostado, também com as manchas. Finalmente, pode ser ruão com
manchas
Da raça Holsteiner
Holsteiner
O Holsteiner é uma raça parecida com o Hanoveriano, porém um pouco mais
pesada. Essa raça tem suas origens nos cavalos das guerras medievais do século
14. Através da mistura de sangue de cavalos Espanhóis e Árabes, a raça se
tornou mais leve.
Nas pastagens das regiões secas de Geest, foram
criados excelentes cavalos, na Idade Média. Os duques de Holsteiner, reis
dinamarqueses e os monastérios, patrocinavam a criação de cavalos destinados a
agricultura e também para o uso militar. Durante o século 16 e 17, garanhões
Espanhóis e Napolitanos foram introduzidos a raça, isso influênciou muito a
aparência do cavalo Holsteiner. Naquela época, o cavalo tinha muita demanda na
Europa como cavalo de carruagem e montaria, especialmente conhecido pela
elevação dos joelhos ao trote. Os garanhões Holsteiner influenciaram muitas das
raças locais os quais foram muito usados como base. Quando o centro de criação
em Celle foi fundado em 1735, 13 garanhões Holsteiner formaram a base da
criação do cavalo Hanoveriano. Além disso, cavalos Holsteiner foram usados na
Westfalia para melhorar os pequenos criatórios locais e em 1780 alguns cavalos
foram vendidos para Oldenburgo. A raça foi muito elogiada a ponto dos franceses
comprarem milhares deles. Pouco antes da Segunda Guerra Mundial, houve uma
grande demanda pelos cavalos, principalmente na América do Sul e outros países,
já que na Alemanha, ele era usado como um cavalo de artilharia.
Da raça Lusitano
Lusitano
A raça "Puro Sangue Lusitano",
mas conhecido como "Cavalo Lusitano" tem sua origem nos cavalos
primitivos da Península Ibérica, tendo recebido também alguma influência de
sangue árabe e de cavalos do norte da África. Ao longo dos séculos, sofreu uma
seleção para caça, combate, toureio, arte equestre e tiro leve, dependendo da
região onde foi criado e a utilização a que foi submetido.
A raça de cavalo Lusitano foi
oficializada com a criação do Stud Book do PSL em 1967, apesar de seu biotipo e
suas aptidões já serem conhecidas, reconhecidas e apreciadas há muito tempo.
Para além de um padrão estatístico extraído das médias das medidas de seus
indivíduos em certa época, as características do Puro Sangue Lusitano são
definidas muito mais pelas suas aptidões funcionais. Daí vêm a agilidade e
flexibilidade selecionadas pelo toureio a cavalo e pela guerra ou guerrilha, a
inteligência, poder de reunião e maleabilidade selecionados pela arte equestre,
e a empatia e companheirismo selecionados por 5.000 anos de equitação.
O Cavalo Lusitano é de sela por
excelência. Extremamente confiável, se faz o cavalo ideal para principiantes.
Da raça finlandes
Finlandês
Em tempos passados havia duas
raças finlandesas: a Finnish Draught (‘de tiro’) e a Finnish Universal (‘para
toda obra’). Ambas eram criadas considerando a actuação e o desempenho e não a
aparência. O Finlandês destinado à tracção, o mais pesado dos dois, era um
animal possante de aspecto comum mas andadura viva e rápida. O Universal, mais
leve, podia ser montado, usado para puxar cargas de peso moderado e,
principalmente para corridas atrelado a viaturas ligeiras. A partir da década
de 1970, acentuou-se a preferência geral por cavalos utilitários mais leves,
embora haja ainda papel para os demais na lavoura e, sobretudo na silvicultura.
Criação: O Finlandês
descende, provavelmente de antigas raças europeias de cavalos pesados e
ligeiros, cruzadas com raças warmblood e coldblood. Um livro de registros de
pedigrees foi aberto em 1907, tanto para os animais leves quanto para os
pesados dessa raça, e se instituíram rigorosamente testes de desempenho para os
dois tipos.
Características: O
Finlandês, sereno e equilibrado, tem, a despeito do seu arcabouço relativamente
leve, a força da tracção de um cavalo muito mais pesado. E a isso se combinam,
com rara facilidade, o carácter, a rapidez e a agilidade das raças ligeiras. É
resistente, longevo, dono de notável robustez. Seria ocioso dizer que
impressiona também por sua constituição. A inclinação dos quartos a partir da
garupa e, ainda, a acentuada extensão do dorso, são típicas do cavalo de tiro
destinado a competições e reflecte a mudança de ênfase ocorrida na criação do
Finnish Horse.
Influências: Pónei
Finlandês: Os póneis nativos, notáveis pela resistência deram uma sólida base
para cruzamentos com raças de fora. Oldenburg: Fixou o carácter do Finlandês e
acrescentou-lhe porte e acção.
Altura: Cerca de 1,57.
Cores: Todas.
Usos: Tracção Ligeira.
Da raça Paint Horse
Paint Horse
O Paint
Horse é um cavalo de origem norte-americana que descende de raças ibéricas
levadas para as américas na altura dos Descobrimentos. Estes cavalos
prosperaram sob a forma selvagem e foram mais tarde domesticados pelos índios
que lhes atribuíram propriedades mágicas.
Esta raça deve o seu nome à sua original coloração: Paint Horse significa
“cavalo pintado”. Também muitas vezes apelidados de calico, screwbalds ou
peidbalds, estes cavalos apresentam padrões distintos compostos por várias
cores, sendo uma delas o branco.
Temperamento: O Paint Horse é um cavalo ágil e resistente. Inteligente, o Paint Horse
está sempre disponível para trabalhar, passear ou mesmo galopar
Pelagem: O Paint Horse tem uma pelagem característica, pela qual é reconhecido.
A maior parte dos cavalos apresenta branco misturado com outra cor, geralmente
preta, lazã, ruço, castanha e baia. Menos frequente é a ocorrência de ruão,
palomino ou cinzento. Existem quatro tipos de pelagem:
Utilização
O Paint Horse é um cavalo versátil, usado tanto para lazer, como também
em corridas planas, provas de obstáculos, etc. É sobretudo usado para a lida do
gado.
Da raça crioulo
crioulo
Embora
seja cavalo nativo da Republica Argentina, o Crioulo pode ser encontrado sob
formas ligeiramente diferentes e uma grande variedade de nomes, em todo o
continente Sul Americano. No Brasil, por exemplo, é o ‘Crioulo Brasileiro’. Na
Argentina, o Crioulo é a montaria indispensável do gaúcho, o comboy dos pampas,
e teve importante papel no surgimento do famoso Polopony dos país.
Criação: O Crioulo é descendente direto do cavalo espanhol trazido pelos
descobridores do século XVI. Esses cavalos tinham sangue berbere. As primeiras
importações de vulto para o vice-reinado do Prata foram feitas em 1535 por D.
Pedro Mendoza, o fundador de Buenos Aires. Mais tarde, quando a cidade foi
saqueada pelos índios, esses cavalos se espalharam por vastas áreas do campo e
procriaram livremente – dai a disseminação.
Características: o Crioulo é um dos cavalos mais fortes e mais saudáveis que
existe, um atributo à sua centralidade espanhola. É capaz de viver em condições
de extremo calor ou frio com o mínimo de alimentação, tem incrível resistência
e é famoso pela longevidade.
Influências: Espanhol: Contribui para a excepcional fortaleza e resistência da
raça.
Altura: Entre 1,42 e 1,52m.
Cores: Castanho, Baio
Usos: Sela
Da raça Appalosa
Appalosa
O gene
que faz o cavalo sarapintado é tão antigo quanto o próprio equídeo (havia
cavalos malhados na China e na Pérsia), mas o crédito pela criação de uma raça
distintiva por sua pelagem cabe modernamente aos índios Nez Persé da América do
Norte, que vivem no noroeste do actual estado do Oregon. Suas terras incluíam o
vale do rio Palouse, que foi o rio que de nome aos cavalos.
Criação: A raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos trazidos
pelos espanhóis. Nesse lote havia exemplares de pelagens sarapintadas
descendentes remotos de cavalos da África Central. Os Nez Persé, que eram
grandes criadores de cavalos, praticavam rigorosas políticas selectivas.
Finalmente obtiveram um cavalo capacitado para qualquer trabalho, de aspecto
inconfundível, além de essencialmente pratico. Em 1877, a tribo e a sua bela
manada quase foram exterminados quando o governo da união ocupou as reservas.
Todavia em 1938, com a formação do Appaloosa Horse Club, em Moscow, Idaho, a
raça começou a renascer das cinzas. Seu registo é hoje o terceiro mais numeroso
do mundo.
Características: Appaloosa moderna é reprodutor, mas também animal de
competição (corridas e saltos) pela consistência, vigor e boa índole. A cinco
pelagens oficiais da Appaloosa: Blanket (cobertor), marble (mármore), leopard
(leopardo), snowflake (floco de neve) e frost (geada).
Influências: Espanhol: Acrescentou força, resiliência, adaptabilidade – e a
pelagem mosqueada.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Sarapintado
Usos: Sela
Da raça Árabe
Árabe
O cavalo da raça Árabe é rapidamente identificado pela cabeça
delicada, com seu perfil côncavo, olhos expressivos, orelhas pequenas e focinho
curto.
Igualmente, outra característica marcante é formado do pescoço e o seu
porte: sinuoso e arqueado, chamado de cisne, e o cavalo o torna mais
expressivo, elevando a cabeça.
Finalmente, sua garupa é praticamente reta e o rabo, com inserção alta,
é levantado pelo animal, como que desfraldando a cauda.
Carga Genética: Trata-se da raça básica que deu carga genética às
demais cultivadas na atualidade.
Quando o cavalo evoluiu, através de milhões de anos, desde a Pré-
História, partiu da Ásia Central uma linhagem de animais delicados e
exuberantes, denominados por muitos pesquisadores como o Cavalo Ágil. Esta
linhagem desceu para os desertos da península arábica e, posteriormente, pelo
Egito, chegou aos desertos do Norte da África.
As invasões muçulmanas e os animais capturados por Europeus em combate
com os árabes, difundiram a raça por toda a parte.
A criação teve seu auge nos sultanatos turcos, depois decaiu com o fim
do Império turco, para ressurgir graças ao interesse de criadores europeus.
Trata-se de um grande raçador, dando nobreza aos produtos resultantes
de sua cruza com equinos de raças mais rudes; nos esportes, sua fantástica resistência
é quase insuperável.
Altura: de 1,42 a 1,51m, embora os puristas não aceitem mais de 1,45m
como ideal.
Pelagem: Castanha ou alazã, passível de tornar-se tordilha se pelo menos um dos
genitores o for.
Aptidão: O cavalo Árabe é destaque em provas de salto, enduro, western
pleasure, halter, e outras.
Da raça mangalarga machador
Manga larga machador
: Origem: a raça teve sua origem em Minas
Gerais no ano de 1812 quando Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas,
recebeu de presente de D. Joäo VI um cavalo da Coudelaria Real de Alter, de
origem andaluza. Cruzado com éguas nacionais, também de origem da Península
Ibérica, porém de linhagens menos nobres, deu origem aos primeiros ‘Mangalarga
Marchadores’. Selecionado para fazer grandes viagens, buscou-se aliar a
comodidade a resistência e o brio.
Características: cavalo versátil, rústico,
resistente, cômodo e elegante; tendo porte médio com altura de 1.54m.; cabeça
de perfil retilineo ou subcôncavo; orelhas médias; pescoço piramidal forte e
ligeiramente arredondado na linha superior; cernelha bem definida; peito amplo;
dorso e lombo curtos; garupa horizontal; membros fortes e andamento de marcha
batida ou picada, porém, ambas com momento de tríplice apoio. São admitidas
todas as pelagens, porém a predominante é a tordilha.
Aptidões: passeio; enduro; esportes e
trabalho com o gado.
Da raça manga larga
Manga larga
Origem:
raça formada no Brasil com o cruzamento de um cavalo de origem andaluza, da
Coudelaria Real de Alter, trazido por D. João VI e presenteado ao Barão de
Alfenas, Gabriel Francisco Junqueira, cruzado com éguas nacionais também de
origem ibérica, trazidas pelos colonizadores. Desses cruzamentos surgiram
produtos de andamentos comodos de marcha batida porém tendo grande resistência
e rusticidade, que foram chamados de Mangalarga. Trazidos para São Paulo,
sofreram infusões de sangue Árabe, Anglo-árabe, Puro Sangue Inglês e American
Sadle Horse, que imprimiram aos novos produtos a “marcha trotada”, e, foi por
essa característica que a raça Mangalarga dividiu-se em duas: Mangalarga em São
Paulo e Mangalarga Marchador em Minas Gerais.
Características: cavalo de
altura média de 1.55m.; cabeça de perfil reto ou subconvexo; olhos grandes;
orelhas médias; pescoço de comprimento médio, musculoso; cernelha näo muito
destacada; dorso näo muito curto; garupa semi obliqua; membros fortes; canelas
curtas e quartelas com mediana inclinaçäo que lhe permitem uma marcha trotada
sem muita elevaçäo e portanto comoda. A pelagem predominante é a alazã e
castanha, sendo porém admitidas todas as outras.
Da raça Andaluz
Andaluz
O
moderno Andaluz descendente do cavalo Espanhol, o qual, como o Árabe e o
Berbere, teve a maior influência sobre a população equina do mundo. Até o
século XIX, o cavalo Espanhol era considerado o melhor da Europa. Toda a
equitação clássica das escolas do Renascimento se baseava nele. A famosa escola
de equitação de Viena é chamada ‘Espanhola’ em sua honra (spanische
Reitschule), e seus famosos Lipizzaners brancos descendem directamente de
cavalos exportados da Espanha para Lipica, na Eslovénia, no século VI. O cavalo
Espanhol teve influências dominante em quase todas as raças e é a base da maior
parte dos cavalos existentes na América Latina.
Criação: Na Anadaluzia, a criação está centrada em Jerez de la Frontera,
Córdoba e Sevilha, onde foi preservada pelos mosteiros cartuxos. O cavalo
Espanhol pode ter derivado de uma mistura do nativo Sorraia com o Tarpan e com
os Berberes trazidos pelos mouros do norte da África.
Características: O Andaluz é um cavalo de grande presença. Embora não seja
muito veloz, é ágil e atlético. Tem uma cabeça de extraordinária nobreza, o
perfil característico, dito ‘de falcão', crina e cauda longa, luxuriantes, e,
com frequência, aneladas.
Influências: Berbere: Responsável principal pelo ardor, bravura, robustez e
grande agilidade.
Sorraia: Fundamento ‘primitivo’ da raça, deu-lhe força e notável resistência.
Altura: Média é cerca de 1,57m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão
Usos: Sela, Touradas, Adestramento, Show
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